sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Aula 04/12 - Segunda Parte das Apresentação dos Grupos de Trabalho Utilizando Design Thinking




No dia 04/12 tivemos a segunda parte das apresentações de grupo. 

Foram 2 grupos que se apresentaram, baseando-se na metodologia do Human Centered Design Thinking, sendo um deles o meu grupo. 

- Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) - Diminuindo o roubo e extravio de bagagens
- Ecoturismo Acessível


No primeiro trabalho (o que eu participei) trabalhamos a questão de roubos e extravios de bagagens no aeroporto de Guarulhos o GRU. 

Trabalhamos em um protótipo em duas vertentes uma tecnológicas e outra de políticas públicas. O protótipo tecnológico consistia em câmeras instaladas dentro das esteiras e aviões para que o usuário, por seu celular monitorasse onde sua bagagem estivesse.

A parte de políticas públicas seria a de conscientizar o publico em geral, passageiros experientes ou não para que tomassem mais cuidados com as bagagens, faríamos isso por panfletos e por banners.



O ultimo trabalho a ser apresentado foi o Ecoturismo Acessível.


Baseados no VIII artigo dos direitos humanos:

"Todas as pessoas têm direito a um recurso efetivo dado pelos tribunais nacionais competentes contra os atos que violem os seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei."
Assim os deficientes tem direito de que levem suas necessidades especiais em consideração.

Os alunos nos mostraram o que é ecoturismo. Esse tipo de turismo utiliza nosso patrimônio natural e cultural de forma sustentável assim formando uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente. 

O objetivo geral deste trabalho era promover a igualdade para todos não importando as dificuldades físicas concebidas. 

Eram vários os problemas a serem enfrentados normalmente os deficientes são excluídos socialmente, e os deficientes físicos em geral sofrem com a falta de acesso e infraestrutura dos locais onde frequentam. Além da falta de informação e preconceito daqueles que não tem esse tipo de problema.

O protótipo do trabalho foi a construção de um site que informasse sobre o ecoturismo e principalmente que ajudasse pessoas com deficiência física a participar de esportes radicais, agregando-se a sociedade e exercendo sua cidadania.

Dentro do site existem até roteiros para que você deficiente físico possa praticar o ecoturismo.

SEGUE O LINK DO PROTÓTIPO: http://grupo5pet.webnode.com/

E assim finalizamos o semestre da disciplina PET - Psicologia, Educação e Temas Contemporâneos do Ciclo Básico da Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. 
E eu claro, espero ser aprovado. =D


Agora uma músicas para as festas. FELIZ NATAL !





Para saber mais:



Aula 27/11 - Primeira Parte das Apresentação dos Grupos de Trabalho Utilizando Design Thinking





No dia 27/11 tivemos a primeira parte das apresentações de grupo. 


Foram 2 grupos que se apresentaram, baseando-se na metodologia do Human Centered Design Thinking. 


- UniLZT - Universidade aberta para o lazer e turismo 

- SAM - Super acessível mercados 




O trabalho intitulado UniLZT trouxe uma proposta dizendo que a sociedade moderna não tinha acesso ao lazer lançando assim duas hipóteses: 


- Falta de ações públicas para o lazer. 

- Faculdades não abriam as portas para a comunidade utilizar o espaço para o lazer. 

Abordaram os artigos II, XXII e XXVII da declaração universal dos direitos humanos. 

Seguem os artigos: 

Artigo II: “Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”; 

Artigo XXII: “Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade”; 

Artigo XXVII: “1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios”; 

Apresentaram também os 6 conteúdos culturais segundo Dumazedier: 

- Artísticos; 

- Intelectuais; 

- Sociais; 

- Manuais; 

- Físicos; 

- Turismo; 

Assim problematizaram a falta de acesso da comunidade ao campus EACH-USP e Ausência de atividades lúdicas voltadas às crianças. 

Como objetivos propuseram a criação da Universidade Aberta para o Lazer e Turismo, para que assim o espaço da universidade fosse usado para que fossem desenvolvidas atividades com crianças de 7 a 14 anos. Melhorando a qualidade de vida das crianças, tornando o campus acessível à população e proporcionando atividades lúdicas e educativas para as crianças. 

Assim se formava o protótipo final que combinava várias atividades semanais, com voluntários de dentro e fora da universidade tornando assim a universidade um local de todos. 



O outro trabalho que foi apresentado foi o SAM – Super acessível mercados 

Eles descobriram que era um empecilho para deficientes visuais fazer compras online, especificamente compras em supermercados era impossível. Assim decidiram criar um conceito que facilitasse esse exercício de cidadania. 

Basearam-se no artigo VII dos direitos humanos “Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação." 

Assim que é deficiente visual também tem o direito de ter acesso a informação e de fazer suas compras. 

Existem 6,6 milhões de deficientes visuais no Brasil, e mesmo assim sites estão fora das normas para atendê-los. A W3C é um órgão que valida o site para ter uma estrutura organizada para que os leitores de tela possam fazer o trabalho dos olhos para o deficiente visual. 

Um grande hipermercado chamado EXTRA teve mais de 24 erros de navegação básica ao ser auditado pelo W3C, o que é um absurdo. 

O protótipo era um site totalmente formatado nas normas da W3C que facilitava o acesso a esse tipo de deficiência.




Para saber mais: 
www.w3c.br

Aula 23/10 - Sociedade e Violencia

De qual violência estamos falando?
































SILÊNCIO
ISSO É O QUE TODO MUNDO FAZ

Para saber mais:
LIGUE SUA TELEVISÃO

Aula 16/10 - Ética e valores na sociedade contemporânea


é tão complexo que temos um logo. EACH COMPLEXA !


Vamos começar com uma música um pouco... com licença Morin... COMPLEXA.!



Complexo de Épico
Tom Zé

Todo compositor brasileiro
é um complexado.

Por que então esta mania danada,
esta preocupação
de falar tão sério,
de parecer tão sério
de ser tão sério
de sorrir tão sério
de chorar tão sério
de brincar tão sério
de amar tão sério?

Ai, meu Deus do céu,
vai ser sério assim no inferno!

Por que então esta metáfora-coringa
chamada "válida",
que não lhe sai da boca,
como se algum pesadelo
estivesse ameaçando
os nossos compassos
com cadeiras de roda, roda, roda, roda?

E por que então esta vontade
de parecer herói
ou professor universitário
(aquela tal classe
que, ou passa a aprender com os alunos
- quer dizer, com a rua -
ou não vai sobreviver)?

Porque a cobra
já começou
a comer a si mesma pela cauda,
sendo ao mesmo tempo
a fome e a comida.



A intersecção entre psicologia e educação nos fornece importantes elementos para compreensão da natureza e da vida humana, bem como suas relações com o mundo natural, social e cultural.

Ao entender o funcionamento psicológico do ser humano e suas relações, ajudamos a educação na construção de procedimentos e estratégias educativas eficientes. Como sabemos a educação deve basear-se em valores como democracia, ética e cidadania.

Para entender o ser humano é essencial que saibamos como são construídos os valores. Na primeira definição diz Piaget que valores são como uma troca efetiva que o sujeito realiza com o exterior, objetos e pessoas.

Então valor é aquilo que gostamos, que valorizamos, sendo esses valores morais ou não. Uma manifestação positiva dos sentimentos é essencial para que o valorizado tenha realmente valor para quem o está valorizando. As pessoas também podem projetar sentimentos negativos, mas nesse caso, acaba-se construindo um contravalor. Normalmente contravalores são aquilo que não gostamos.

Algumas pessoas têm valores não morais, como por exemplo, gosta de uma pessoa que é traficante de drogas, e mesmo assim pra ela essa pessoa tem algum valor. Muitas vezes violência é valor para as pessoas.

Levando para o lado da educação, se a criança gosta do ambiente que lhe é passado o conhecimento logo ela verá sentido naquilo que aprende, pois isso lhe terá grande valor.

Blasi acredita que há uma integração de sistemas motivacionais e emocionais de modo a fornecer uma bagagem para a construção da identidade e de autoconceito da pessoa.

Já Damon nos diz que existem valores centrais e valores periféricos. Os valores centrais são aqueles os quais são colocados grandes quantidades de sentimentos. Assim a intensidade da carga afetiva determina o posicionamento central o periférico.

Esses valores centrais e sociais são dinâmicos podendo um valor central tornar-se periférico e vice versa dependendo do que foi vivido interna e externamente.

Araújo demonstra que as emoções e sentimentos que chamamos morais (vergonha, culpa, remorso) são sentidos quando contrariamos nossos valores centrais.

A construção de nosso sistema de valores varia constantemente em função do contexto ao qual se está inserido o sujeito e também em experiências vividas. Cada ser humano constrói um sistema de valores com base nas interações que ele estabelece com o mundo e consigo mesmo. Todos nós seres humanos temos um sistema de valores constituído por valores morais e valores amorais. Se os valores centrais são constituídos de uma natureza ética, existe uma maior probabilidade de que os comportamentos sejam éticos.

A complexidade

De modo a entender essa rede de valores humanos existe uma teoria chamada Teoria da Complexidade, que de acordo com Morin essa complexidade é um fenômeno que possui quantidade gigantesca de interações e interferências em um número gigantesco de unidades, possuindo incertezas, fenômenos aleatórios e indeterminações. Essa teoria cabe ao ser humano, pois são infinitas as relações possíveis de serem construídas entre ele e o mundo.

Por sinal a construção de valores segue a característica dessa complexidade. Em nossas interações cotidianas temos uma enorme rede de fatores que podem construir ou desconstruir determinados valores específicos.

Buscamos assim conhecer o ser humano complexo através do pensamento complexo, bem como da organização da vida. O sistema complexo é um sistema variado, rico, aleatório, organizado e logicamente complexo. Somente com a teoria da complexidade é possível compreender porque é difícil encontrar coerência entre os pensamentos e as ações dos seres humanos, e entender como valores, pensamentos e ações que se contradizem nos conflitos do dia a dia. Esse pensamento complexo contradiz ideias deterministas e simplificadoras, ao romper com essas ideias cartesianas vemos o mundo de outra forma.


Texto retirado de:

ARAÚJO, U. PUIG J. (2007). Educação e valores: Pontos e contrapontos. SP: Summus. p.17-34

Para terminar uma citação de Jean Piaget:

"Os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios."

Para saber mais:
www.iecomplex.com.br/pensamento_complexo.doc

Aula 09/10 - Gênero e modelos de atratividade


Para começar uma parte do Soneto de Camões. Romantismo a flor da pele.

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

O casamento e o amor como conhecemos nos dias de hoje, surge com os burgueses na modernidade. Antes dessa época o amor e o casamento que conhecemos hoje não existiam. A relação sexual tinha a simples função de procriação. O casamento era um negócio de família, e quem normalmente geria os negócios era o patriarca. No casamento não havia espaço para um relacionamento amoroso. 

A aliança entre famílias era necessária, os pais que decidiam quem iria casar com quem pensando na importância social, financeira e política das famílias envolvidas. Estar apaixonado nestas condições de nada adiantava. 

A igreja sempre exerceu fortes influências no casamento, hoje seu poder está diminuído, porém na idade média era ela que fazia as leis. Ela é a primeira a instituir o casamento como espaço legitimo para o uso da sexualidade, mas com o objetivo de procriação. Para a igreja o casamento era uma concessão e não um mandamento, somente servia para evitar a libertinagem. 

O casamento somente entra nos ritos da igreja a partir do século XII. Foi instituído o sacramento do matrimônio, tornando o casamento monogâmico e indissolúvel. 

A vida sexual tanto dos casados quanto dos solteiros era regida pela moral cristã e foi assim até a revolução francesa. Com a revolução burguesa a igreja perde poder político e não mais consegue reger a todos do estado. 

Acontece então uma mudança radical de valores e nos novos valores a característica é a permanente capacidade de mudança. 

O novo ideal do casamento seria então casar por amor. Nesse ideal os esposos devem se amar ou pelo menos parecer que se amam. Assim uma das grandes contradições surge, a desilusão pelo não atendimento das expectativas. 

Um dos modelos do casamento é o modelo malthusiano. Esse modelo de união tem como base o objeto, a amizade e o companheirismo entre os casais e a procriação não é o objetivo principal da união. 

A concepção moderna da sexualidade é um conjunto de vários fenômenos desde os mecanismos da reprodução até os sonhos. É uma construção social que engloba o conjunto de efeitos produzidos no corpo e nos comportamentos e nas relações sociais. 

Até o século XVIII o sexo somente era lícito dentro do casamento. No século XIX, os códigos de delitos se alteraram e quem começou a interferir nos prazeres dos casais foi a medicina. 

A sexualidade sofreu e ainda sofre muitas repressões, consideremos 2 momentos de repressão: 

- Um no século XVIII, com o nascimento de proibições, valorização da sexualidade adulta e matrimonial, imperativos de decência, esquiva obrigatória do corpo, contenção de pudores imperativos de linguagem. 

- Outro momento acontece no século XX, momento que os mecanismos da repressão começam a afrouxar-se. 

A sexualidade é profundamente suscetível às influências culturais e sociais. A sociedade e a cultura que determinam quais serão as práticas sexuais apropriadas. 

As mudanças que acontecem no amor, no casamento e na sexualidade transformaram o ser humano radicalmente modificando sua vida pessoal. 

No momento contemporâneo falamos em sexualidade plástica, essa totalmente liberta das necessidades de reprodução. Desenvolveu-se com a difusão da contracepção e de novas tecnologias reprodutivas. 

Hoje dia podemos falar em relacionamento puro que se baseia no compromisso, na confiança e na intimidade e não necessariamente precisa-se estar casado para ter esse tipo de relacionamento. 

Toda essa história da construção de relações amorosas e sexuais fez com que o relacionamento entre homem e mulher ficasse mais democrático e igualitário sendo uma conquista para ambos os sexos.

Texto retirado de:
Araújo, M.F. Amor, casamento e sexualidade: velhas e novas configurações. Assis: Departamento de Psicologia Clínica - UNESP.



e agora um música para os apaixonados de plantão.

Thank You For Loving Me 
Bon Jovi


Obrigado Por Me Amar

É difícil para mim dizer as coisas
Que as vezes quero dizer
Não há ninguém aqui, a não ser você e eu
E aquela velha lâmpada de poste quebrada
Tranque as portas
Deixe o mundo lá fora
Tudo que tenho para te dar
São estas cinco palavras e eu

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar

Eu nunca soube que tinha um sonho
Até que esse sonho era você
Quando olho dentro de seus olhos
O céu é um diferente azul
Cruze meu coração
Eu não usarei disfarce
E se eu tentasse, você faria de conta
Que acreditou em minhas mentiras

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar
Obrigado por me amar

Você me levanta quando estou caído
Você soa o alarme antes que eu fique fora
Se eu estivesse me afogando você separaria o mar
E arriscaria sua própria vida para me resgatar

Tranque as portas
Deixe o mundo lá fora
Tudo que tenho para te dar
São estas cinco palavras e eu

Obrigado por me amar
Por ser meus olhos
Quando não podia enxergar
Por abrir meus lábios
Quando não pude respirar

Obrigado por me amar
Quando não pude voar
Oh, você me deu asas
Você abriu meus lábios
Quando não conseguia respirar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar
Obrigado por me amar
Oh, por me amar.

Para saber mais:
SIMPLESMENTE AME !

Aula 25/9 - Modelos de Design Thinking

Para começar 2 vídeos de utilização de metodologia do Design Thinking para praticarmos a imersão.



O Human Centered Design Thinking é uma metodologia que traz consigo muitos benefícios, muito utilizada quando precisamos tratar de questões sociais e ao mesmo tempo inovar. É uma forma de pensar e encarar problemas de forma a criar empatia com o entrevistado. É um método não linear e flexível.
O conceito que o Design Thinking busca é criar empatia com a pessoa que será entrevistada, de forma que ele se sinta a vontade para nos dizer quais são os seus reais problemas, quais suas dificuldades e quais soluções poderiam ser implementadas para resolver seu problema.
Por mais que pareça que as soluções dados pelo entrevistado no início pareçam inviáveis devemos prestar atenção, pois pode ser que desta forma se chegue a um novo conceito.
É importantíssimo para o Design Thinking desenvolver a empatia para com as pessoas, assim entendendo seus comportamentos e motivações. Podemos assim criar novos produtos ou serviços que atendam a nova demanda de uma população ainda não observada. Assim distinguimos o que vemos e perdemos o preconceito.
É importante todos do grupo estarem envolvidos, pois não só o diálogo com o entrevistado é importante, mas também o diálogo entre os grupos de trabalho. Assim ajudando todos a perceberem os desafios ao sucesso do projeto.
O design thinking segue uma linha inicial de etapas que podem ser flexionadas a favor do grupo.
Dividindo as partes a fim de explicar.
Entender e Observar
É nessa etapa que coletamos dados sobre os entrevistados. Assim emolduramos o problema. Conhecemos quem está sendo entrevistado.
Após é criado um mapa chamado mapa de empatia, onde questionamos a entrevista feita ao entrevistado, criando no papel um modo de responder nossas perguntas. São como modelos mentais (mindsets) e são feitas perguntas como:
- O que o entrevistado sentiu sobre o assunto?
- O que o usuário pode estar pensando? O que isso lhe diz sobre suas crenças?
- Quais são algumas citações e palavras que definem o que usuário disse?
- Quais ações e comportamentos que notamos?
A partir desse momento as ideias começam a surgir e os chamados “insights” começam a aparecer no projeto.
Definir
Após o problema em questão ser observado são criadas as personas. Personas são personagens ficcionais que criamos para gerar e validar ideias. São criados a partir da síntese dos comportamentos significativos, observados durante a pesquisa de campo e mapas de empatia.
Idealizar
É nesse momento que todo o grupo de interage a fim de analisar todos os dados em uma sala de reuniões. Esse momento estimula a criatividade e colaboração, além de promover a integração de toda a equipe.
Prototipar e Testar
Agora todos do grupo tentam antever os principais problemas do protótipo em questão, e quando todas as ideias convergem é criado então o protótipo. Esse protótipo vai para campo ser testado com o intuito de resolver o problema do grupo entrevistado. Há após essa fase um feedback onde poderá ser feita mudanças no projeto.
Lembramos sempre que por o Design Thinking ser não linear e flexível em qualquer uma dessas etapas podemos avançar ou recuar qualquer uma delas, para que se crie algo inovador.

Texto retirado de:
IDEO TOOLKIT


Agora segue uma música que influência um designer muito conhecido em seu meio.

Magomed Dovjenko

website http://iammago.com/ A música me inspira em qualquer aspecto - ela configura o humor do meu trabalho enquanto projeto escutando música, ela inspira as cores e olook geral do trabalho. Na maior parte do tempo escuto Rap/Hip-hop - como Jay-Z, Kanye West, Cassidy, Young Jeezy, Lil Wayne e outros. Não consigo trabalhar sem escutar música - é muito mais legal quando você escuta aquelas batidas enquanto está criando. 
Retirado do site: http://abduzeedo.com.br/


Para saber mais:
www.behance.net/aureax
www.ideo.com

Aula 18/09 - Conhecimento Transversal, Interdisciplinar e a metáfora de "redes"

Para começar um filme sobre um tema transversal. A pessoa do filme em questão não conseguia se encaixar na realidade da sociedade, e por afim acaba aclamado por todos.

John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.
Segue o trailer do filme.




A ciência acabou por se desenvolver tanto de modo a trazer vantagens e desvantagens. As vantagens são de modo a divisão do trabalho e a inovação tecnológica, as desvantagens vem com a superespecialização e profissionais da educação não conseguirem trabalhar com áreas de conhecimento diferentes de suas especialidades. 

Descartes estruturou o conhecimento em método científico, onde tudo poderia ser matematizado, dividindo a análise em partes cada vez mais simples para o estudo do todo. Entendendo cada parte do sistema, iria entender-se o sistema como um todo. 

Assim nasce a divisão disciplinar, a estruturação em diversas disciplinas que passam a estudar cientificamente as diferentes classes de fenômenos do universo. Surgiram assim as especialidades. E cada vez mais os especialistas foram especializando-se. O paradigma da simplificação foi a forma concebida de ver a realidade. 

Normalmente as instituições de ensino dividem o tempo e o espaço em dois momentos: Aquele dedicado a mente (aprendizado de conteúdos) e o momento dedicado ao corpo (fora de sala de aula). Da mesma forma os conteúdos são separados em humanas, ciências e cultura, assim cada vez mais as instituições necessitam de professores especializados. As universidades estão estruturadas de forma a atender a demanda de especialistas requeridos pelas escolas. Nesse sistema o corpo do aluno não se movimenta, pois é visto como inadequado para uma boa aprendizagem, somente a mente trabalha. 

A escola de hoje formaliza o estudo, mas afasta-se do objeto de estudo. O aluno aprende tudo de forma abstrata, onde os autores capturam parte do conhecimento concreto e buscam a melhor maneira de formalizá-los, para que possam ser impressos em livros. Então os professores ensinam a realidade abstratamente e é cobrado nos exames a aprendizagem de conteúdos abstratos, por isso não deve haver movimento do corpo, pois assim se pode “conhecer o mundo”. 

O pensamento simplificante e a forma abstrata de ver o mundo acabam por distanciar estudante e professor do processo educativo. Todas essas ideias apontam o esgotamento do modelo cartesiano de ver o mundo. 

A partir do século XX percebeu-se que as disciplinas tradicionais não conseguiam explicar a complexidade dos fenômenos do mundo e as especialidades começaram a precisar umas das outras. Assim o conhecimento precisou ser interdisciplinar ou multidisciplinar. 

A interdisciplinaridade ocorre quando existe troca e cooperação entre profissionais. 

A multidisciplinaridade ocorre quando em determinado fenômeno a ser estudado, solicita o apoio de diferentes disciplinas para explicá-lo. A ecologia é um exemplo de disciplina multidisciplinar. 

Existe também o termo transdisciplinaridade que são temas que ultrapassam a própria articulação de disciplinas e assim não encontra nenhum campo já constituído. 

Isso não significa que devemos ser generalistas, pois para ser inovador, não se pode descartar a especialização. O que na verdade falta é saber trabalhar com áreas de especialização distintas das quais a pessoa é especializada. 

Os objetivos gerais da educação são 2: 

- Instrução 

-Formação ética 

Infelizmente a formação ética é deixada em segundo plano pela escola, e os professores dizem que formam cidadãos apenas instruindo os alunos sobre conhecimentos construídos historicamente pela humanidade, mas não formam eticamente os cidadãos que viveram nas sociedades contemporâneas. 

A escola deve ser democrática, inclusiva e de qualidade preparando crianças e adolescentes para a participação na vida política e na vida pública, garantindo uma vida digna não só para aquela pequena parcela da população que tem ótimas oportunidades. 

Uma pessoa deve exercer a cidadania, e para que ela consiga exercer de fato, precisa de competências que vão além do conhecimento e do cumprimento de leis e regras de instituições sociais. Vemos então a transdisciplinaridade, e essa será uma nova maneira de se conceber a formação e a educação em valores na escola.

Texto retirado de:

ARAUJO, U.F.(2003). Temas transversais e estratégia de projetos. São Paulo: Moderna. p.7-33.



Para terminar uma transversal do tempo.

Transversal do Tempo
Elis Regina

As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem, insistem e eu
Me sinto pouco à vontade
Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer, mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo


Para saber mais: 
FILME - O PONTO DE MUTAÇÃO
www.clubedoprofessor.com.br/transversais/
www.inclusao.com.br/projeto_textos_48.htm