Uma música muito conhecida que faz a crítica a sociedade contemporânea globalizada e americanizada na qual vivemos hoje.
Geração Coca Cola
Legião Urbana
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é dificil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola
Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura) a educação é a via que conduz o
desenvolvimento humano. A educação é um trunfo indispensável à humanidade na
construção de ideais de paz, liberdade e justiça social. Está clara a
importância que crianças e adolescentes têm perante a sociedade, pois são as
que amanhã serão adultos, irão governar nosso mundo. Por isso a frase “A
criança é o futuro do homem”.
Nas sociedades contemporâneas a educação tem vários desafios
e tensões:
- A tensão entre o global e o local;
- A tensão entre o universal e o singular;
- A tensão entre a tradição e a modernidade;
- A tensão entre soluções a curta e longo prazo;
- A tensão entre a indispensável competição e o cuidado com
a igualdade de oportunidades;
- A tensão entre o extraordinário desenvolvimento dos
conhecimentos e as capacidades de assimilação pelo homem;
- A tensão entre o espiritual e o material;
Assim a humanidade deve pensar e construir seu destino, para
isso existe os quatro pilares da educação:
1 – Aprender a conhecer, que também é aprender a aprender,
para poder beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação por toda a
vida;
2 – Aprender a fazer, tornando a pessoa apta a enfrentar
diferentes situações e trabalhar em equipe;
3 – Aprender a viver juntos, desenvolvendo a compreensão e a
percepção das interdependências;
4 – Aprender a ser, desenvolvendo e melhorando sua
personalidade, além de uma maior capacidade de autonomia e responsabilidade.
Assim temos a base para começar a pensar no futuro. Importa
conceber a educação como um todo, não como os sistemas educativos que
privilegiam somente o acesso ao conhecimento, também são importantes outras
formas de aprendizagem.
É importante que a educação seja universal para todos. Para
atendermos ao mundo é imprescindível o emprego de tecnologias de informação e
comunicação, as TICS, tornando possível uma revolução educacional.
A primeira revolução educacional foi com a criação de casas
de instrução no Egito há 2500 anos.
A segunda revolução educacional foi o decreto do Rei
Frederico Guilherme II, tornando obrigatória a educação básica na Prússia,
tirando do clero a gestão das escolas.
A terceira revolução educacional somente ocorre a partir da
segunda metade do século XX, buscando escolarizar 100% das crianças, não
somente nas primeiras séries, mas até a adolescência.
Para que a educação se torne universal necessitamos de uma
quarta revolução educacional, reinventando a educação. Esse processo de
reinvenção, porém, não pode negar as tradições. Devemos repensar os espaços e
as relações com as instituições de ensino. A utilização de TICS é essencial
nesse processo, mudando o papel dos sujeitos envolvidos, docentes e estudantes.
Assim será sustentada a quarta revolução educacional.
Para finalizar uma música de Chico Buarque, que nos mostra uma das realidades brasileiras.
O Malando
Chico Buarque
O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé
O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português
O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor
Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis
O usineiro/Nessa luta
Grita(ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Banco/Do Brasil
Nosso banco/Tá cotado
'Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assutador
Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber
A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Banco/Do Brasil
O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador
Este chega/Pro galego
Nega arrego/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?
O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçom
O garçom vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação
Segue o vídeo para quem não conhece a música
Para saber mais:
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